31 de julho de 2010


"There's always something in the way,
There's always something getting through,
but it's not me,
it's you!"



Switchfoot - You

30 de julho de 2010


"eu sei que não devia ter dito metade do que disse e por isso te estou a pedir desculpa, eu amo-te ás vezes perco a cabeça e descarrego em cima de ti. Eu não sinto aquilo que te digo e és tão importante.
desculpa por dizer que nunca estás presente, isso é uma grande mentira, és a pessoa mais presente que tenho na minha vida e admiro-te por isso. desculpa a minha ignorância e todos os outros meus defeitos, eu amo-te e não te quero perder.
estas férias estao a dar cabo de mim, eu preciso de ti como a terra precisa de agua, como as plantas precisam de luz (plantas diurnas claro, LOL) !
desculpa-me por ser como sou."



Passo a vida a tropeçar em ti, nas tuas palavras ásperas, nas tuas decisões impensáveis! Fizeste-me sentir como se falhasse em tudo, nunca me arrependi de nós, nunca desisti de ti, sempre estive AQUI quando precisas-te, o que queres mais ? Tens-me a mim, mas talvez tu não entendas isso. Tens os teus defeitos, eu tenho os meus e nada posso fazer quanto a isso, amo-te seja de que maneira for e isso tem mais importância que qualquer outra coisa.


rifa-se um coração




Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade
está um pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.
Um pouco inconsequente
que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado,
coração que acha que Tim Maia estava certo
quando escreveu... "não quero dinheiro,
eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece,
e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações
e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste
em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que,
abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas,
mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado
indicado apenas para quem quer viver intensamente e,
contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida
matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
" O Senhor poder conferir", eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro
que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que,
ainda não foi adotado, provavelmente,
por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar, mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário
a publicar seus segredos e, a ter a petulância
de se aventurar como poeta.

Clarice Lispector

do aveço



não sei quanto tempo mais irei aguentar, estou saturada, cansada, sem forças para improvisos ou invenções, para poucas palavras ou sequer emoções.
está tudo a desmachar-se gradualmente e eu só desejava ter força para suportar o peso dos momentos e reconstrui-los mais uma vez, por mim, por nós.
quero o nosso espaço, a nossa união de volta.

não consigo dizer muito mais, sinto-me vazia sem ti aqui.


eu ainda acredito!




29 de julho de 2010


somente quero ter a minha vida normal com pessoas que por mais defeitos que tenham ou por mais maravilhosas que sejam ao menos eu saiba reconhecer verdadeiramente quem sempre esteve presente. Apercebi-me que gestos são muito mais valiosos que palavras pois essas conseguem deixar-nos cair em ilusões, em tentações insignificantes.
Nunca admitis-te uma lágrima, uma confusão, uma separação.
Nunca negaste um erro, um percalço ou um sentimento.
Nunca me recusas-te uma conversa, um pedido de ajuda e muito menos um abraço.

Por isso obrigado, David João Reis Fernandes por poder contar com a tua amizade ♥



13 de julho de 2010

passado ou futuro?


inclinou-se sobre a varanda e observou a imensidão da noite, escura, intensa e misteriosa.
recriou os momentos, os sentimentos que a corroeram, as palavras ásperas que absorveu durante aqueles assombrosos meses e finalmente como um enorme alivio "acordou" com lágrimas a escorrerem pelo seu pesaroso rosto.
não quereria por nada deste mundo voltar ao passado, sobreviver á solidão presa entre quatro paredes sem desejar ver ninguém, ou sequer a própria luz do dia.
era capaz de jurar que iria ter coragem de revelar o que lhe ia verdadeiramente na alma, no coração mas mais uma vez para fingir a dor, negou e chorou ainda mais com repugnância do seu receio. "E agora?", pensou ela por alto sem nunca imaginar que uma simples pergunta lhe iria doer tanto a soletrar.
enquanto ouvia aquela voz austera ao telefone, só desejou que esta se calasse pois não suportava a sua própria agonia de imaginar o que poderia acontecer.
após dois anos, o passado continuava a aterrorizá-la de um modo tão indescritivel que as suas noites eram passadas acordada em frente ao computador a (tentar) divertir-se no facebook ou a falar com a melhor amiga no messenger e quando adormecia, acordava a meio da noite com pesadelos e chorava como perdida ainda a recordar as imagens que o seu subconsciente lhe transmitira.
será que ela poderia confiar nas palavras que ele lhe prometeu? ou iria mais uma vez reviver o seu maior medo? sem dar por ela, a voz do outro lado ainda não se tinha silenciado e ela continuava com os seus pensamentos angustiantes e com o seu choro pesaroso e sem fim.
desejou ocultar-se a si mesma e enterrar os seus pensamentos assombrosos mas tornou-se impossivel, desejou dizer-lhe a verdade mas não era capaz, desejou que ele lhe garantisse o melhor mas iria ser dificil de acreditar, desejou acabar com o medo mas esse medo já se tinha instalado na sua alma (...)
despediu-se dele friamente e encostou-se á parede com as mãos na cabeça desesperada, dirigiu-se ao seu quarto e deitou-se lentamente na sua cama a olhar para a moldura da sua mesa de cabeçeira e finalmente esboçou um sorriso timido. nunca percebeu bem as escolhas dele mas nunca na sua vida desistiu dele, sempre preferiu sair ela a magoada e de tantas opções que lhe colocaram á frente, preferiu sempre sofrer! ela quis, ela tentou, ela desejou e acreditou na mudança mas e agora se correr mal, no que há-de acreditar ?!

(Fotografia: Guilherme Santos)


9 de julho de 2010

(des)equilibrio


Decidi finalmente afastar-me deste sofá viciante e desligar de vez a televisão. Dirigi-me rapidamente ao único sitio onde me sinto eu, onde me sinto capaz de exprimir as minhas emoções livremente, o meu quarto. Fechei a porta e encostei-me a ela durante uns escassos minutos a observar sem nexo as paredes e a reflectir no quanto estava cansada de estar sózinha. Fixei com o olhar um pequeno caderno azul sobre a secretária de madeira e tomei a liberdade de pegar nele e escrever. Aqui estou, em plena uma e meia da manhã agarrada a este caderno de folhas quadriculadas a tentar passar as "ideias" para o papel.
Sinceramente, já não há palavras para descrever o que sinto, é algo transcendente a singulares palavras. Vejo-me longe de tudo e de todos os que mais amo, ou será apenas algo na minha cabeça?! Fiquei por momentos numa autêntica pasmaceira a supor a realidade e em desejar tanto o querer voltar atrás, aos dias "sem fim", á alegria contagiante e á união indestrutivel que se sentia a cada bater do coração, que se lia entre linhas nos nossos próprios olhos e que se transmitia em cada movimento, em cada gesto único. Agora, muitos desses dias tornaram-se umas memórias emulduradas em insignificantes pedaços de madeira e vidro ou mesmo em pastas no disco rigido.
Começo a ganhar a verdadeira prespectiva do mudar, do crescer, mas será que implica tanto desiquilibrio entre tudo, entre todos ou mais uma vez será ilusão minha?! Não serei eu a criar esta distância na minha cabeça?! Sempre fui a tipica rapariga equilibrada em pensar que tudo iria permanecer igual apesar da mudança de escola e de turma, mas vejo-me perdida num agoniante "deserto" sem tudo o que me dá vida e felicidade e sim ao lado duma assombrosa solidão. Está tudo para seu lado, tudo com a sua vida estável e mesmo que haja um singular contacto nada é o mesmo, mas sente-se cá dentro o enorme impacto, a enorme importância que todos têm, que todos me deram e mesmo á distância me dão.
Tenho saudades de ser criança, de viver de sonhos, de acreditar em principes e princesas, em castelos encantados e em vidas perfeitas e felizes, e a verdadeira razão destas saudades é sem duvida o simples facto de ninguém me poder separar dos meus amigos, nem mesmo as nossas próprias decisões que eram inexistentes.


São fortes saudades, fortes pensamentos e um forte desequilibrio na minha cabeça.


(Fotografia de: "Vieirinha")


6 de julho de 2010

Ana Johnsson - Don't Cry For Pain


Ei, rapaz, aqui está o meu plano:
Eu vou terminar com isto
Ei, tu, não fiques triste
Aqui está a tua oportunidade, então toma-a
Se bateres no meu rosto, se não te fores
Honestamente, eu não me importo

Talvez eu seja um pouco complicada, tudo o que eu sei é que eu não choro de dor
Não choro de medo, tu sabes disso
Eu não choro na chuva, não, nem uma lágrima, tu sabes disso
Antes de ires
Quando fores
Eu acho que deverias amar
Não choro de dor
Eu apenas luto por amor

Ei, agora, seca as lágrimas
Tu sabes que nunca farias isso
Porque tu entendes-te o meu olhar
Golpeas-te o meu coração
E disputaste-o, seguro; não, eu não sou tão esperta

Eu nunca quis ser tão complicada, tudo o que eu sei é que eu não choro de dor
Não choro de medo, tu sabes disso
Eu não choro na chuva, não, nem uma lágrima, tu sabes disso
Sim, antes de ires

Quando tu fores
Eu acho que deverias amar
Não choro de dor
Eu apenas luto por amor

Eu preciso de algo para me defender

Eu não quero outra perda de tempo

Não me podes magoar assim tanto, eu tenho a certeza que isso não está correcto

Eu não choro de dor
Não choro de medo, tu sabes disso
Eu não choro na chuva, não, nem uma lágrima, tu sabes disso
Sim, antes de ires
Quando fores

Eu acho que deverias amar
Eu não choro de dor
Não choro de medo, tu sabes disso
Eu não choro a chuva, não, nem uma lágrima, tu sabes disso
Sim, antes de ires
Quando fores
Eu acho que deverias amar
Não choro de dor
Eu apenas luto por amor



(Para ti prima, Natália Sousa)

4 de julho de 2010

"Sabes aquele friozinho na barriga que sentes quando gostas a sério de alguém e vês essa pessoa ? Pronto, eu não preciso de te ver para o sentir.. Aliás, eu aqueço-me nesse frio, no conforto que me dás, na segurança dos lábios que se abrem apenas para sorrir, enchendo-me o coração, não de ilusão, mas de ti. E mesmo cheio, ele continua sempre aberto para que tu um dia, se te lembrares, entres nele.. mas não como entras e estás, entrar para ficar, para seres não parte dele, mas o motivo de ele existir. Porque eu só sei amar-te.. não me interessa se contas os dias, se sabes sequer o meu nome inteiro de cor.. só me interessa que eu nunca te vou saber de cor a ti, porque tu és transcendente a todo e qualquer pensamento, ideia ou certeza minha sobre a tua pessoa. Completas-me mesmo sem teres que fazer nada, sem teres que unir os teus lábios aos meus, sem teres que me dar as tuas mãos frias, como frias são as fantasias, doces melodias, ruas vazias, eu amo-te todos os dias."

Escrito por Renato Ferro. (Um dia destes vejo-o a dar autógrafos :b)

1 de julho de 2010

Desafio.

A minha prima, Natália Sousa (euusobandoletes.blogspot.com) fez-me um desafio. Dizer seis coisas que não sabem sobre mim e de seguida escolher seis blog's :

1- não consigo passar um dia sem ir ao facebook.
2- todos os dias tiro uma fotografia, nem que seja só uma.
3- aos 6 anos sonhava ser bombeira.
4- conto tudo á minha mãe.
5- passo o dia a ouvir David Guetta.
6- na familia pedem-me sempre a mim para arranjar as unhas e fazer massagens.

Os blog's que escolhi são :

- Singulariedades (joka87.blogspot.com)
- Folha de Papel (gugazzx.blogspot.com)
- Nada se perde, apenas se transforma(patriciiacruz.blogspot.com)
- Historietas de Trazer Debaixo do Braço (crmartiins.blogspot.com)
- Alegrias e Tristezas!(katyybrandaao.blogspot.com)
- Pesadelos de um Sonho(pesadelodeumsonho.blogspot.com)

Força ai (: