28 de junho de 2011



Já não te anseio mais nos meus dias próximos, quises-te afastar-te da minha vida de modo mais frio e insensível sem deixares tudo escrito correctamente mas tudo bem, achas que o nosso tempo foi demasiado e que hoje te sentes mal por isso. Ok, não passa de um velho hábito que ambos vamos despindo devagar para que nada que seja violento estrague o que já está estragado. Não sei se algum dia as palavras que te digo e escrevo chegar-se-ão a esgotar. É certo que nunca deixarei de gostar do teu jeito de dificil, tão pouco da tua forma de me agarrares e me roubares o coração, mas existe pouco que nos sustente agora, levámos uma relação feita de ódio e amor, sem muitas vezes nos entendermos. Hoje chegou-me as palavras insanas que me atiras-te sem perdão que nos afastou ainda mais e elas ainda me gritam dentro do peito. Não queria que te despisses de mim, não tão cedo, mas eu sei que o que nos une viverá para sempre, só porque não tem onde cair morto. Tirando isso, já trancas-te a nossa porta e eu ainda estou a tentar aceitar que os dias se vão atropelar uns aos outros. Continuarei a dormir, não contigo mas dentro de ti porque te corro no sangue, tal como tu no meu. Comigo ou sem mim, sê feliz, mas lembra-te sempre que te amo.
Até um dia
inspirado nos textos de *flor*

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