27 de julho de 2012

andas na minha cabeça por um bom tempo. é, eu penso demasiado em ti e quanto mais falo, tudo o que sinto cresce. como é impressionante que ande a aprender coisas acerca de mim mesma, coisas que nem eu conhecia. a verdade é que tenho medo de amar alguém outra vez, apaixonar-me, gostar de alguém porque eu protejo o meu coração e não quero que ninguém entre para o destruir outra vez. até te abraçares a mim e me agarrares na mão com força, eu não me apercebi. agora com a tua ausência, não existem mais dúvidas. é, eu sou capaz de voltar a gostar de alguém, embora com um pé atrás. mas sim, obrigado. obrigado por me fazeres voltar a sorrir, a acreditar. eu mudei e tu não tens ideia.
preciso de ti, gosto de ti, sinto a tua falta, quero-te aqui.
pensei demais antes de o confirmar porque é complicado dizer tudo o que escondo dentro de mim, coisas que tenho medo de dizer, por medo da resposta, por medo de ser magoada. mas é, está dito. e tive de o dizer, porque está todos os dias na minha cabeça, aparece nos meus sonhos e vê-se no meu sorriso.

26 de julho de 2012

'tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em ti. mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parece que a poeira assenta e com mais força quando a noite avança. não são pensamentos escuros, embora noturnos… sabes, eu perguntava-me até que ponto eras aquilo que eu via em ti ou apenas aquilo que eu queria ver em ti. eu queria saber até que ponto não eras apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em ti todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem tuas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não conseguir ver mais, entendes? eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que fosses o meu encontro. quis tanto dar, tanto receber. quis precisar, sem exigências. e sem solicitações, aceitar o que me era dado. sem ir além, compreendes? não queria pedir mais do que tinhas, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. mas o que tinha, era teu. mas se tivesses ficado, teria sido diferente? é melhor interromper o processo a meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — porquê ir em frente? não há sentido: é melhor escapar e deixar uma lembrança qualquer, um lenço esquecido numa gaveta, uma camisa atirada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo possamos olhar e sorrir, mesmo sem saber porquê. melhor do que não sobrar nada, é que esse nada seja áspero como um tempo perdido. tinha terminado, então. porque nós, alguma coisa dentro de nós, sabemos sempre exatamente quando termina. mas de tudo isto, ficaram coisas tão boas. uma lembrança boa de ti, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. de não morrer, de não sufocar, de continuar a sentir encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre trás, e então não repetir nenhum comportamento. ser novo. mesmo que nos percamos, não importa. que se tenha transformado em passado antes de virar futuro. mas que seja bom o que vier, para ti, para mim. escrevo-te, enfim, ocorre-me agora, porque nem tu nem eu somos descartáveis. … e eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na tua memória, no teu coração, na tua cabeça, como uma sombra escura.'

Caio Fernando Abreu
(traduzido para português)

24 de julho de 2012

desisti de esperar por ti, de te querer comigo, não dá mais para isso. porque muito esperei por uma atitude tua, por uma mudança e nada aconteceu e sei que agora não será diferente. eu dar-te-ia o mundo, faria tudo para ficares a meu lado e nada foi suficiente porque tudo o que estava ao meu alcance eu fiz: por ti, por nós, fiz muito mais do que faria por alguém, mais por ti do que por mim, mais do que merecias e do que devia e  tu nem sabes mas eu queria-te tanto ainda, tinha tanto para te dar que não te quis deixar ir por minutos. mas por muito mais falta que me faças eu não consigo, por mais que não te tenha esquecido não ocupas o meu pensamento, por mais que tenha vontade de estar contigo eu não quero tentar novamente. eu vivi demasiado tempo em nossa função, sempre preocupada, a cuidar de ti e da nossa relação, a dar o máximo para te meter um sorriso nos lábios e o nosso sentimento em pé. e custa admitir o que sinto mas sinceramente, eu cansei-me: cansei-me de viver assim, de não ser prioridade, de me iludir. então saí porta fora, mudei tudo o que tinha a mudar, aproximei e afastei pessoas de mim, organizei prioridades e planos, conheci pessoas sem precisar de procurar, encontrei caminhos que nunca julguei seguir. e eu encontrei alguém, alguém que se soube aproximar, que me sabe fazer sorrir, alguém que agarrou na minha mão e me protegeu; alguém que me tocou no coração sem exigir. eu encontrei alguém que eu não precisasse mas com quem queria estar sem motivo, alguém que se preocupa. eu saí porta fora e encontrei outra forma de vida, outras pessoas que me fazem sorrir, novos interesses, novos caminhos. saí porta fora e meti o passado para trás das costas, esqueci os erros que cometi, a vida que tive e a que impedi de ter outra vez, esqueci o que quero e interessei-me no que preciso, esqueci a merda que fiz e concentrei-me em mim. eu saí porta fora e abri outra, porque o nosso livro terminou e sobre o passado não há mais nada a escrever.

22 de julho de 2012

'na verdade eu não sei exatamente o que sinto por você, não sei se é amor. quando estou perto de você sinto borboletas no estômago, meus pés saem do chão, e minha cabeça vai direto pro céu. quando ouço sua voz não quero parar de ouvi-la e sinto a necessidade de ficar perto de você. eu penso em você a cada segundo, e qualquer musica traz seu nome em minha cabeça. toda noite imagino como seria a gente juntos, e ficou lembrando o gosto do seu beijo. ai garoto eu gosto de cada detalhe seu, se isso não é amor, eu não sei mais o que é!'

20 de julho de 2012

quando menos esperas, alguém entra na tua vida que muda tudo. faz-te sentir calma, faz-te sorrir, faz-te sentir tu mesma. há alguma coisa nele que não consegues descrever e mesmo que não estejam juntos, tu não o queres deixar ir.

19 de julho de 2012

o problema comum das raparigas: detestar ser ignorada, substituida ou rejeitada. é tão simples quanto isto, tão fácil de saber e é impressionante como há rapazes que ainda não meteram isso na cabeça. eu meto-me na conversa com o meu grupo de amigas e temos todas o mesmo problema, a mesma questão e claro está, um gajo que só nos lixa a cabeça: uns querem mas não fazem por isso, outros não querem mas continuam a dar paleio, outros gostam mas não admitem, outros não gostam e preferem ignorar do que dizer logo, há dias em que passam o dia a falar contigo todos queridos, no dia a seguir nem uma mensagem te mandam. a sério, a gente não entende mas nós gostamos de rapazes com atitude, das boas de preferência. gostamos que a atenção seja quase ou unicamente só para nós, gostamos de receber mensagens queridas e ás vezes só um 'olá' já nos deixam sem saber o que responder; gostamos que admitam o que sentem, que desabafem conosco os vossos problemas (pois por mais que queiramos ser, seremos sempre vossa amiga e essa amizade está sempre em primeiro lugar), gostamos de nos sentir seguras, protegidas e acima de tudo amadas e respeitadas. nós não somos objectos, somos mulheres, rainhas e temos de ser tratadas como tal ! cumps boys (:

17 de julho de 2012

'tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras; sou irritável e piro facilmente; também sou muito calma e perdoo logo; não esqueço nunca; mas há poucas coisas de que eu me lembre; sou paciente, mas profundamente colérica, como a maioria dos pacientes; as pessoas nunca me irritam mesmo, certamente porque eu as perdoo de antemão; gosto muito das pessoas por egoísmo: é que elas se parecem no fundo comigo; nunca esqueço uma ofensa, o que é uma verdade, mas como pode ser verdade, se as ofensas saem de minha cabeça como se nunca nela tivessem entrando? tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo; se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz; quanto a minha paz superficial, ela é uma alusão à verdadeira paz; outra coisa que esqueci é que há outra alusão em mim - a do mundo grande e aberto; apesar do meu ar duro, sou cheia de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza...'

Clarice Lispector

13 de julho de 2012

eu jurei ter dito tudo o que poderia dizer-te, jurei pela minha vida que te tinha dado mais que provas que não te queria fora da minha rotina e sinceramente estou tão perdida que nem sei o que fazer. já deveria ser a altura em que metia na cabeça que devia parar com isto e eu garanto que estou cansada de levar 'tacadas' das pessoas. já não é a primeira vez que saio para me divertir e no fim da noite chego destroçada a casa. e se eu tenho algo a dizer, vou dizer já.
quase que chorei quando me abraçei ao meu melhor amigo a queixar-me do que tem acontecido, do que li, do que vi, do que me vai na cabeça e eu estou tão cansada que só me apetece fugir. é tão estúpido que ás vezes nem sei como contar as coisas direitas, ou explicar tudo o que sinto. estou assustada comigo, com tudo o que anda a acontecer e durante a noite toda tu não me saíste da cabeça. arrependo-me de algumas coisas, algumas delas bastante recentes; arrependo-me de tal forma que agora sei que não há volta a dar. sentei-me numa escada calada, a olhar para a estrada feita idiota com as pessoas que me são mais próximas á volta e não sabia por onde começar a falar porque eu só precisava era de desaparecer por uns instantes e pensar em tudo, só precisava era de ser uma mulher e terminar com as minhas ilusões. 
eu jurei por tudo que não queria isto e eu só queria saber o que raio se passa, só te queria abraçar de uma vez e meter-te um sorriso na cara, pedir-te para ficares e seres feliz porque eu preocupo-me contigo e estar sem saber nada parece um inferno e nas portas dele já me encontro eu hoje.

5h.

10 de julho de 2012

eu não me vou gabar, muito menos ser desonesta comigo mesma porque sou uma pessoa com imensos defeitos e feitios, muitos deles insuportáveis e ridículos. gosto imenso de deixar esclarecido o que me vai na cabeça em certos momentos e hoje é um deles. os 18 anos aproximam-se e em todos estes anos já vi, ouvi e experimentei coisas que por muito boas ou más que sejam me fizeram crescer como pessoa. há coisas que nos marcam, coisas que ficam para o resto da nossa vida e é a partir dessas vivências que agimos, pensamos e falamos conforme o que sabemos. pior que marcas físicas, são marcas que nos afectam a nível psicológico, pois a dor passa, o sangue deixa de escorrer, as feridas saram enquanto que uma desilusão ou uma perda permanecem na nossa mente a cada vez que nos tentamos aproximar de alguém. é estranho quando instintivamente começas a avaliar tudo e todos á tua volta, quando desconfias do mundo, quando chegas a pensar que estar sozinho é a melhor opção mas depois chega alguém, alguém que nunca te desiludiu e que faz de tudo para que mudes o que para ti está errado. sou uma pessoa que já caiu no mesmo erro várias vezes e que mesmo a ser avisada preferiu atirar-se para o "poço" outra vez por acreditar que por acontecer uma vez não iria acontecer na próxima e mesmo que não ganhes uma desilusão com a pessoa que estás á espera, irás ganhar com outra ou em relação qualquer situação na tua vida. mas sempre me ensinaram que é a arriscar que vemos e a errar é que aprendemos.
quando as coisas parecem dar resultado na tua vida, quando chegas a um ponto de felicidade extrema em que nada ou ninguém te afecta, lutas para que essa alegria permaneça mas quando tudo se vira do avesso e algo corre mal, choras e perdes-te por uns momentos até acabares por aprender a levantar a cabeça e a continuar a viver, a crescer. sendo tão nova, sei que há imensas coisas que tenho de aprender, e que são todas estas experiências que me fortalecem a cada dia que passa. em muitos obstáculos da minha vida, eu tropecei, eu falhei com pessoas que gostavam de mim, eu menti a mim mesma acerca do que queria e do que sentia e hoje apesar de ser ainda 'complicada', eu acredito que sou uma boa pessoa, tão boa que é raro encontrar alguém como eu e que me compreenda e mais nos dias de hoje. eu não entendo o que se passa com o pessoal de agora, eu até aos meus 16 anos saia ás 20h para um bar para estar á meia noite em casa, eu nunca apanhei uma bebedeira na minha vida, só tive um namorado até hoje, só dou paleio a rapazes que acho que valem a pena o meu tempo, que tenham conversas longas e decentes, que me saibam cativar, gosto de ser respeitada e de ter respeito por mim, sou estável em sentimentos, não gosto de deixar ninguém para trás e quando amo, amo a sério, quando me aproximo é para sempre, quando quero faço de tudo para ter e luto, luto por ter as melhores pessoas do mundo ao meu lado, todos os dias. mas hoje reflicto: hoje vejo raparigas e rapazes a sair quase todos os dias, com menos de 16 anos a fumar, a beber que nem um adulto, atiram-se a qualquer pessoa que vejam sem problemas nenhuns, dão paleio ao primeiro(a) que aparece, fazem coisas com vários(as) que eu só fiz com um, o 'para sempre' deles dura até encontrarem alguém melhor, há amizades tão boas que é só virar as costas e já estão a criticar, há 'amo-tes' que se repetem mais vezes do que a minha mãe a dizer 'vai arrumar o quarto', fazem figuras tristes em plena rua e lixam-se para quem lhes quer abrir os olhos, não acreditam no futuro, deixam os estudos para trás e preferem andar na merda do que ser alguém. não sei se sou eu que sou diferente e acho que isto nem sequer se deve á educação, deve-se sim ás influências. o meu pai sempre me disse que se precisasse de fumar, eu podia-lhe ir pedir um cigarro e fumar com ele e até á uns tempos atrás nunca agarrei no tabaco e quando fumei a primeira vez, os meus pais foram os primeiros a saber; não gosto de bebidas alcoólicas, sei-me divertir sem elas; gosto de sair uma vez por semana para ir beber um café e conversar com o meu/minha melhor amigo(a) e umas duas vezes por mês para irmos até uma discoteca e dançar um bocado; sou extremamente faladora e adoro conversas profundas e interessantes; gosto de conhecer bem alguém, de me aproximar quando acho que vale a pena, de admitir quando gosto de alguém e de lutar quando quero; só dou confiança a quem merece, tenho uma excelente relação com todos os meus amigos, e quando comecei a namorar os únicos homens que tinham a minha atenção era o meu pai, o meu namorado e o meu melhor amigo, deixava de responder a todos os outros, apaguei contactos, saia apenas com os amigos(as) mais próximos, dava mais valor a um dia a passear de mãos dadas do que um dia enfiada no quarto; quando prometo um 'para sempre' eu não falho e mesmo que haja distâncias ou o que seja, evito perder o contacto. sei que as aparências iludem e sei de trás para a frente o que muita gente pensa acerca da minha pessoa, que sou a rainha e uma convencida que pensa que é melhor que os outros e sabe demais, uma arrogante e uma falsa que só quer chamar a atenção; tudo bem, disso tiro a parte positiva porque eu ainda sei o que sou. o único defeito que ainda tenho é ter paciência a mais para esse tipo de pessoas, é acreditar e amar demais, é aproximar-me e não largar mais quem gosto, é lutar por ter o que quero comigo e quando digo que não sou como as outras, não, não sou mesmo e depois de entrar na tua vida verás que estou a dizer a verdade.

5 de julho de 2012

sem pré aviso, sem uma desculpa e sem o minimo motivo tu apareceste. eras apenas mais um que tinha adicionado no facebook, bonito, sem saber absolutamente nada de ti ou sequer da tua vida. seguiamos caminhos opostos e nunca adivinharia que te virias a intrometer no meu. por muito pouco tempo que é, seja agora ou em qualquer altura na minha vida, não mudaria uma palavra dita, não me arrependo de ter ido a correr para te ver, não alteraria qualquer mensagem nem a quantidade de caracteres que escrevi assim como o vocabulário ultilizado, qualquer palavra idiota ou até mesmo erros ortográficos. sei que não é fácil, que chego a cansar mas a cena é que preciso de ti e tudo muda quando sei que estás "lá" porque manténs-me calma e com um sorriso na cara que vem nem sei de onde. tens essa capacidade: de saber como me pôr a sorrir e eu gosto disso. quero que saibas, antes de mais, que não exigo que fiques mas dar-te-ei sempre razões para não ires embora mas se precisares de ir, agradeço-te que me digas. ficarei sempre ao teu lado, mesmo que não te veja ou tu não me fales, espero que me guardes perto de ti, sempre.
e, loveyou k?♥

(tf)
se é dificil? é. manter-me forte por toda a gente à minha volta, com um bom sorriso que rápido se vai embora quando volto a estar sozinha. é dificil quando quero tentar matar agluém que está dentro de mim, que me come por viva e que por mais que queira não consigo fazer nada quanto a isso. não importa o quanto me esforçe, simplesmente não vai embora, não abandona o meu corpo um segundo. ainda nem acredito que desisti, que te deixei cair da minha vida de vez. tentei fazer qualquer coisa para ficares, e quando quisesses ir eu prometi que iria contigo, a qualquer altura. sim, eu tentei, todos os dias. e a cada dia ficava mais dificil de te manter, até me aperceber que o que queres realmente é uma vida sem mim. então eu desisti e eu sei que agora foste embora de vez. eu desejava ter conseguido que ficasses comigo, mas todas as lágrimas, as promessas e as falhas fazem o meu coração partir-se mais um pouco.

hoje, 5*

4 de julho de 2012

é, estou um pouco desorientada sim. parece que sou uma miudinha de 12 anos outra vez sem saber para que lado me virar. se eu quero, não sei como avançar da melhor maneira sem me atirar logo de cabeça, se eu não quero não sei como meter travão nas coisas. se me aproximo demais sinto-me chata, se me afasto sinto falta.
a cena é que quando estás presente me fazes esquecer tudo e voltar a acreditar que posso ser feliz, depois meto-me a pensar se é mesmo assim que ficarei bem, ao ter este apego a ti tão rapidamente. se não me dizes nada, chega a ser um castigo, tão grande que me pergunto o porquê de ficar tão "perdida". quando olhei para ti, foi diferente, diferente e estranho por nas horas seguintes me perguntar cem vezes por segundo o que iria fazer, o que queria de ti, o que seria de mim, estranho por te querer afastar e agarrar ao mesmo tempo. preciso de outra cabeça e de outro coração porque sinceramente estes não estão a funcionar como deveriam, o coração não me aponta nenhum caminho e a cabeça troca-me todas as opções possíveis.