16 de março de 2012

todos os dias de manhã, ao acordar, há algo que me faz despertar, abandonar a cama e deslocar-me à janela, algo que capta a minha atenção e o meu sorriso para o resto do dia.
todos os dias de manhã, ao acordar, há uma luz que invade o meu quarto, os meus olhos! luz essa que permite observar o que me rodeia. desloco-me até à beira da minha janela e aprecio o mundo no exterior, encantada com o verde dos campos e o azul do céu, apreciando as cores das flores que me inspiram logo pela manhã. há, em mim, um receio desde pequena, receio esse que faz com que me entregue a todo o segundo à minha visão: o medo de ficar cega, impedida de voltar a respirar e viver do azul do céu assim como o verde das árvores, o vermelho das rosas e a paz e tranquilidade do branco dos pássaros, impedida de distinguir a variedade das borboletas e de observar a arte urbana. a cor é essencial em mim e poder apreciá-la ainda mais, pois sei que tenho a capacidade de verificar a beleza até das coisas mais pequenas, assim como atribuir-lhes o meu valor. há cores que tornam o meu dia mais sorridente e perfeito, mais tranquilo e confortável, assim como cores que insistem em que derrame lágrimas, em ficar na cama e não falar com ninguém. há cores que te distinguem de todos os outros, cores essas que me alimentam o coração e me fazem amar-te pela pureza dos teus olhos, esse azul em que mergulho de felicidade.
todos os dias de manhã, ao acordar, penso o que seria de mim sem o arco-íris na minha vida, no meu coração e no meu pensamento e no que seria de mim se não o visse em tudo o que me rodeia.

teste intermédio de português - composição sobre cores

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