1 de dezembro de 2012

então mas se estás mal não percas o teu tempo comigo. eu não sou nenhum corpo que encontraste por aí na noite, não sou nenhuma da tua lista de contactos com quem te encontras e ela despe-se na tua frente sem pedires nada, eu não sou nenhuma amiga ou colega tua que faz papel de amante. eu não sou uma boca que precisa ser beijada por outra qualquer. eu não preciso do teu dinheiro, muito menos do teu carro ou sequer da tua casa. sabes o que eu preciso? dos teus braços fortes, das tuas mãos quentes, o teu colo para me deitar, do teu embalo para adormecer. dos teus conselhos quando o meu lado de menina não souber o que fazer do futuro. ouve, eu não te vou pedir nada. não te vou cobrar aquilo que não me podes dar. mas uma coisa, eu exijo. quando estiveres comigo, é bom que sejas tu mesmo em corpo e alma, ás vezes mais alma, outras vezes mais corpo. mas por favor, não me apareças pela metade. não me venhas com falsas promessas. eu não me iludo com presentes caros. não amor, eu não estou à venda. eu não quero saber onde moras. desde que saibas o caminho da minha casa. eu não quero saber quanto tu ou os teus pais ganham. quero é saber se ganhas o dia quando estás comigo (…) ou me queres e vens, ou não me queres e vais passear, ter com sei lá, as tuas outras opções que nunca passaram disso mesmo. mas avisa-me logo para que eu possa desocupar o coração.

(inspirado e adaptado)

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