30 de janeiro de 2012


eu já tinha imaginado que iria sonhar contigo um dia destes,  já saberia que iria acontecer depois da minha dependência pela tua beleza e da tua pessoa. poisei a cabeça na almofada e pensei na tua presença, no teu abraço, no teu calor, no teu sorriso, na tua voz, como se realmente estivesses comigo. era uma mistura de sonho e realidade que vivia todas as noites, uma ilusão que adorava sentir sempre que me deitava.
então aconteceu: passei a noite inteira ao teu lado, num sonho perfeito onde finalmente estávamos bem, num sonho efémero que ansiava ser real um dia.
acordei e senti a tua falta. peguei no telemóvel e eras tu e desde aí que tens sido tu, o meu sonho que se transformou em realidade. continuas tu e continuarás a ser por depois de tanto tempo que eu te desejei e por finalmente chegares novamente á minha vida.

29 de janeiro de 2012

eu queria que soubesses que mesmo que tudo dê errado eu estarei ao teu lado; mesmo que o escuro seja enorme e assustador eu acenderei a luz para que a tua vida volte a brilhar como sempre quis; mesmo que as coisas estejam confusas demais, dar-te-ei todas as opções e conselhos possíveis e esperarei pela tua melhor decisão o tempo que for necessário; mesmo que existam carradas de obstáculos eu saltarei sobre eles para poder ver o teu sorriso mais uma vez.
se for necessário, dou a volta ao mundo para te abraçar, enfrentarei todas as dificuldades para te olhar nos olhos, para te acariciar a face e segurar a tua mão, para que não tenhas mais medos; eu farei um esforço todos os dias para entender os teus pensamentos e irei contigo onde quiseres, sem destino só para te fazer companhia.
quero que tenhas a certeza que a esperança existe e que nada na vida deve ser deixado para trás; quero fazer de ti uma pessoa melhor, mais feliz, mais calma e positiva, quero que te agarres a mim e saibas que não te irei deixar cair pois eu amo-te imenso e estarei aqui, sempre!

(inspirado)

24 de janeiro de 2012

Arranquei uma rosa vermelha do meu jardim. Arranquei-a sem escrúpulos e sem perdão como se arrancasse o coração do meu próprio peito. Contemplava a chorosa e pequena rosa e cheguei a invejá-la por ser tão bela e simples, tão inocente e pura assim como um dia o meu coração chegou a ser.
Observei-lhe de seguida os seus espinhos protectores e vingativos que nada combinava com tamanha pureza daquela rosa e questionei-me o porquê de tal inocência ter cravado em si dolorosos espinhos que perfuraram a minha mão e assim finalmente entendi o motivo da sua existência.
De tão bela e sublime muitas mãos quiseram arrancá-la, pés pisá-la e de tanta inveja tiraram-lhe duas das suas perfeitas pétalas vermelhas sem que nunca se apercebesse do porquê, sem que se conseguisse defender, proteger e deixar ficar parte do que lhe constiuia e originava toda a sua harmonia. Mesmo hoje, nada poderá fazer ou evitar se lhe quiserem arrancar as suas pétalas mas os seus espinhos irão sempre impedir que a arranquem da sua casa, do seu conforto. Assim é o meu coração, cheio de espinhos que mo protegem, assim como espaços vazios e desprotegidos que se podem magoar.
Meti a rosa vermelha em água para viver a sua última felicidade e quando ela morrer, que ao menos não seja com dor e arrependimento, como um dia viveu, como um dia o meu coração viveu.

17 de janeiro de 2012


- faz-me um favor...
- diz.
- fica.
- fico?
- sim, comigo.

15 de janeiro de 2012

" O nosso amor é de papel como as flores que me deste, e no papel há-de ficar, para sempre escrito nas minhas palavras. E se vier a transformar-se em qualquer outra coisa, será sempre numa outra forma de amor: o papel vem das árvores, mas o amor vem do amor e nunca morre, mesmo depois de cortado, prensado e transformado. Amar é como plantar uma semente e tu já plantaste a tua no meu coração. "

Margarida Rebelo Pinto

13 de janeiro de 2012

não é que não te curta, o problema é que me enches de nervos.
não tens a noção do quanto me apetece partir-te esse focinho, espetar-te o corpo no chão, rir-me da tua cara e ver as tuas lágrimas a correr-te pela cara abaixo pelo que me fizeste. tenho a agradecer-te pelos meus bons tempos de infelicidade enquanto te andavas a pavonear com essa mania da grandeza que não passa de zero para muitos. estás a abusar da confiança mas os teus olhos devem estar tão tapados que nem isso entendes. o teu tempo de brincar e f**** as pessoas já passou, eu não tenho a mínima vontade de te ver á frente ou de suportar as tuas tentativas de te mostrares decente pois a tua dignidade já a enterraste com a tua estúpidez e falsidade. podes estar na tua, longe de mim que te agradeço, portanto cala-me essa boca de vez e mete na tua linda cabeçinha que não vou deixar que voltes a sair dos limites porque podes ter a certeza que com limites vai-se encontrar a tua cara nessa altura. portanto não, não é que não te curta, eu odeio-te ok? cumprimentos.

momentos de irritação, parte II

12 de janeiro de 2012

há-de ser sempre o mesmo nesta casa.
ás vezes pergunto se te esqueces que sou diferente, que não sou o geral e que sei o que faço; pergunto-me qual é a dificuldade em dispor as dúvidas, as inseguranças ou pensamentos que tens de mim; pergunto-me ainda se não seria mais fácil se tentasses viver no século actual e compreender-me nem que fosse um pouco. farto-me de ouvir as mesmas coisas, de ter a infeliz noticia que para ti serei sempre uma criança, uma rapariga que nunca pode fazer as mesmas coisas que um rapaz, que não tenho direito a opinar o que seja. se o teu medo é que eu caia no mesmo erro que os outros podes ter a certeza que mais depressa o faço se isto continua assim. se me preocupo em saber o que pensas ou o que queres é porque não tenho a mínima vontade de sair de casa ou vos deixar mesmo que tenhas tido ultimamente a atitude mais estúpida de sempre comigo. eu também tenho plena consciência da minha idade, já sei o que quero e vou fazer na vida e sei que há coisas em que ainda é cedo para pensar, EU SEI caramba! gostaria, honestamente que reagisses de outro modo comigo e que me aproximasses de ti em vez de só me afastares. sei que falho como filha nalgumas coisas e peço imensas desculpas por isso mesmo que elas não te valham de nada mas felizmente tenho consciência de quando erro contigo ou com a mãe. a diferença é que a mãe me ouve, está lá quando preciso e mesmo que ela se mostre desinteressada em certos assuntos eu sei que ela opina da sua melhor maneira, mesmo que não esteja nos seus melhores dias faz o seu melhor e acima de tudo e mais importante, mesmo que eu faça a maior merda de todas, cometa os erros ou deslizes que cometer ela não deixa de falar comigo por isso e muito menos insinua que vou voltar a fazer o mesmo, ela acredita em mim e não me deixa desistir. era importante que estivesses mais presente na minha vida e que não te influenciasses por outras pessoas pois elas não são nada na tua vida a comparar comigo e com a mãe. percebe que não vos valorizo por me deixarem sair, passear ou o que seja, valorizo pelo vosso interesse, preocupação e apoio e isso faz-me falta da tua parte. sinceramente, eu NÃO QUERO SABER se as coisas eram diferentes antes, eu não vivo no vosso passado. eu sei que só me querem proteger e percebo essas intenções assim como as agradeço por toda a minha vida mas o que tiver de acontecer acontece e se tiver de cair caio sem problema, eu saberei sempre como me levantar e se vos tiver a vocês será ainda mais fácil.

7 de janeiro de 2012

várias pessoas afirmam e questionam: "é tanto tempo e parece não ser o que é. ele fez-te o que fez e tu estás com ele. ele não é o único no mundo, não tens necessidade de experimentar estar com outras pessoas? já deram o que tinham a dar um ao outro." (entre inúmeras coisas)
são 4 anos e apesar de tudo tenho orgulho nisso e sei que ele é a pessoa certa para mim mesmo nunca ter experimentado estar com outro alguém, ou com pessoas "erradas" para perceber as minhas certezas. ele errou, verdade mas poderia ter sido eu também a errar, (quem sabe). ele não é o único, eu sei, mas que saiba não preciso de experimentar álcool, tabaco ou droga para reconhecer que isso é errado para mim, não preciso de roubar, nem de matar, nem de fugir, nem de trair. ele é diferente e pelos vistos precisou de experimentar o errado para perceber o certo e eu não vou mais julgá-lo, é passado para mim. ninguém preveu ou afirmou que iria ficar com ele, ninguém também precisou de me dizer que tinha quem me amasse na minha vida, eu mesma me apercebi que tinha e tenho quem fique comigo e cuide de mim.
Portanto, é isto mesmo, não tenho, não quero nem preciso sequer de estar com mais ninguém, de abraçar, beijar ou falar para saber que estar com ele é o correcto, que ele é o certo, que é verdadeiro e que o que sinto é para toda a vida.

4 de janeiro de 2012

meti-me a reflectir:
será que sou a única á face da terra a questionar-me em como é alguma vez possível uma pessoa que se julga uma boa amiga(o), alguém que diz que te ama imenso, alguém que tu consideras das mais importantes, alguém que não possas viver sem, alguém que te deu os sorrisos mais puros te possa provocar tanta dor um dia? será possível que sou eu a única que faço de tudo para não magoar os meus mais próximos, para não falhar em nada, para que não se afastem ou eu não me distancie e depois levo tamanha facada que mesmo de 1 segundo demore meses a sarar? será que é de ser demasiado paciente, controlada ou mesmo apaixonada pelas pessoas que me rodeiam que me faz cair no abismo? ou o erro é mesmo esse? não duvidar, confiar, amar, ser tolerante, dócil e simples demais? suponho que o erro é de quem não sabe dar valor ao que tem ou que ainda não amadureceu o suficiente para olhar para si mesmo e aperceber-se dos erros que comete ou está a cometer. no fundo, ou essas pessoas não querem humilhar-se e preferem viver para sempre com consciência pesada não se voltando a aproximar de quem magoaram, como outras acabam um dia por se afogar na sua idiotice e quererem voltar atrás nem que seja por um passo, mas há outro facto: ou a pessoa magoada é estúpida o suficiente para aceitar e viver no medo de voltar a magoar-se ou ama demais para perdoar e tentar ocultar o passado, arriscando o futuro.