meti-me a reflectir:
será que sou a única á face da terra a questionar-me em como é alguma vez possível uma pessoa que se julga uma boa amiga(o), alguém que diz que te ama imenso, alguém que tu consideras das mais importantes, alguém que não possas viver sem, alguém que te deu os sorrisos mais puros te possa provocar tanta dor um dia? será possível que sou eu a única que faço de tudo para não magoar os meus mais próximos, para não falhar em nada, para que não se afastem ou eu não me distancie e depois levo tamanha facada que mesmo de 1 segundo demore meses a sarar? será que é de ser demasiado paciente, controlada ou mesmo apaixonada pelas pessoas que me rodeiam que me faz cair no abismo? ou o erro é mesmo esse? não duvidar, confiar, amar, ser tolerante, dócil e simples demais? suponho que o erro é de quem não sabe dar valor ao que tem ou que ainda não amadureceu o suficiente para olhar para si mesmo e aperceber-se dos erros que comete ou está a cometer. no fundo, ou essas pessoas não querem humilhar-se e preferem viver para sempre com consciência pesada não se voltando a aproximar de quem magoaram, como outras acabam um dia por se afogar na sua idiotice e quererem voltar atrás nem que seja por um passo, mas há outro facto: ou a pessoa magoada é estúpida o suficiente para aceitar e viver no medo de voltar a magoar-se ou ama demais para perdoar e tentar ocultar o passado, arriscando o futuro.
Nao és a unica, nao. É injusto e magoa. Mas tambem te digo: nao mudes! Sabes que ter um bom coraçao é raro nos dias de hoje, deixares que te roubem isso nao me parece nada bem, ate porque provavelmente os que te amam, amam por isso mesmo. Agarra em quem és e faz arte. Quem nao te merece, é quem perde.
ResponderEliminarUm beijinho
Não te sintas só, não és a única que passa por isso. Aliás, já passei por isso mais do que uma vez e é, por isso, que agora tento ser mais racional. Mas nem sempre é fácil e uma pessoa apaixonada (e aqui englobo o amor que sentes pelos amigos e todas as pessoas próximas de ti) acaba sempre por repetir o mesmo erro, volta a perdoar e, no fim, acaba sempre por voltar a magoar-se.
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