19 de abril de 2011



"Aos poucos, na ausência dele, enquanto tentava compreendê-lo. Cada vez menos para que minha compreesão fosse sedutora a ponto de convencê-lo a voltar , e cada vez mais para que essa compreensão ajudasse a mim mesmo. Não sei dizer. Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais seguro, mais sereno, mais feliz, a navegar com o mínimo de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo."



Caio Fernando Abreu

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