6 de outubro de 2011

é difícil conformar-me que te vou realmente ver; apercebo-me disso todas as manhãs quando estou prestes a sair de casa. quando abro a porta lentamente, olho para a minha mão e lembro-me de imediato quantas vezes a tua mão também ali tocou. saio para a rua e respiro-te, como se fosses o ar que me rodeia.
sobrevivo assim, longe de ti, contigo a viver na minha memória e a marcares a tua presença no sabor agradável do vento e é por isso que mal suporto ver-te todos os dias pois mesmo a metros de distância de mim, sinto-te como se tivesses (mais uma vez) os braços á minha volta.

estou bem, mas não consigo estar feliz.

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