17 de agosto de 2011


ausentei-me de minha casa, da tua e das nossas coisas. está mais frio aqui, um gelo insuportável que dificilmente aguento, um frio interior que me corrói o estomago e o coração. hoje somente existem ecos e eu encontro-me a um canto do desconhecido, longe da minha casa, da tua casa; juro que por momentos consigo sentir-me a desfalecer mesmo quando liberto um sorriso, parece que nada adianta, nada encaixa.
queria viver até ao fim da minha vida na tua casa, tu sabes, aquela onde me convidas-te a ir e a ficar o tempo que quisesse, aquela minuscula e confortavel casa, aquela que julguei ser minha sempre, tu sabes, o teu coração, a melhor onde alguma vez vivi, aquela onde fui mais feliz.

p.s: faz-me um favor, não penses que acho isto ou aquilo de ti, não penses que nunca te perdoarei, nem nunca te irei olhar mais para a cara porque as coisas podem ser totalmente o contrário. se és tu que queres terminar o capitulo e começar outro diz logo, eu hei-de cair mas não passarei do chão desta vez.

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