15 de agosto de 2011
eram três da manhã, liguei a luz e rasguei impiedosamente a nossa fotografia, rasguei essa memória imortal numa tentativa de a esquecer e voltei a tentar dormir.
já é a terceira noite em que durmo no sofá, chegou apenas duas noites para entender que não suportava mais deitar-me naquela cama enquanto o teu aroma não desaparecesse, não era saudável entrar naquele ambiente cheio de memórias nossas e de nada servia para esquecer o que deveria ser esquecido.
e a verdade é que não me quero esquecer, simplesmente porque é dificil esquecer uma coisa que tem tanto para lembrar como nós temos. para além disso, como raio posso seguir em frente quando ainda te amo? quando ainda sinto que preciso de ti?
está tudo do avesso, já nem sei o que ando a fazer. tanto passo horas a ocupar os espaços em branco que te pertencem como tento que te afundes na minha memória de vez. o único medo que tenho é perceber realmente que o melhor para mim és tu e no fim tu já me viras-te as costas sem retorno.
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estou aqui para o que precisares meu amor, tu és forte e eu tenho a certeza absoluta que vais superar esta etapa má que a vida te impôs.. tens tudo para ser feliz, és forte, liga-as e alcança os teus objectivos ! amo-te
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