4 de setembro de 2011

recortes IV


(...) fazes-me falta, uma tremenda falta que não imaginas e isso dura dias inteiros sem parar. percebo isso principalmente todas as noites quando poiso a cabeça na almofada e imagino-te a sorrir para mim e a aproximares o teu corpo do meu; quando imagino acordar com a tua mão suave a percorrer-me as costas, o húmido calor dos teus lábios a beijar-me o pescoço, os teus olhos explendidamente fatais a mergulhar nos meus e a tua voz doce a sussurrar calmamente ao meu ouvido. é aí que ansiava estar junto a ti, cruzar as minhas pernas e os meus braços no teu corpo e sentir-te mais uma de tantas vezes que senti. ainda estás por aqui, o suor das tuas mãos na parede, o teu cheiro no ar mas nada te tem sentido tanto quando a minha pele, que te guarda, que te sente e que te quer. (...)

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