3 de setembro de 2011

recortes II


(…)  viras-te as costas e eu segui igualmente o meu caminho, perdi a conta de todas as vezes que virei a cabeça para te seguir com o olhar e do quanto quis correr atrás de ti e dar-te um beijo (igual ao que te dei quando decidir recomeçar tudo entre nós), perfeito, inesquecível e eterno para que levasses contigo o meu sabor e não te esquecesses mais dele. chegas-te a dizer uma vez num telefonema que estavas a ultrapassar tudo demasiado bem, que não sentias a minha falta e que muito dificilmente estarias comigo antes do inicio do período escolar e acho que finalmente aí despertei para a minha própria realidade e entendi que me andava a iludir demais outra vez; tal como um gladiador que perde a batalha senti-me como se tivesse fracassado e chorei como uma perdida por isso pois tu sabes que luto por tudo aquilo que acredito mudar e dedico-me de alma e coração a esse sentido de luta. isso de certa maneira aterroriza-te, eu sei, mas também foi o que muitas vezes te incentivou para te unires a mim. (…)

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